Hoje aproveito a luz do dia
Sinto lenta a brisa da tarde
Hoje, depois de sete anos
Depois de sete anos de sangue
e seus rastros em cada canto escuro,
e sorrisos achados em pedaços
e discretas sombras sem corpos
Hoje, depois de esquecidos sete anos
Muito, muito duros sete anos
A brisa acaricia meu rosto
No líquido das setas e dos poderes
O que se podia fazer?
E o que posso também eu, agora?
E o que podemos afinal?
O que se passa em plena luz do dia?
quinta-feira, 27 de março de 2014
domingo, 16 de março de 2014
Can't stand you anymore
Can't stand you anymore
Sitting in there, looking ahead
All bored with style
And not looking me back
These little black eyes
You use at everybody
forcing them to love you for a while.
I love you
But should I?
You make me wonder
Should I be happy now?
Should I release all my tensions? My profits?
You make me wonder everything
You move me, I can't fight it
And I don't know if its worth to
I don't know if I ought to
Stand up and walk away
Sitting in there, looking ahead
All bored with style
And not looking me back
These little black eyes
You use at everybody
forcing them to love you for a while.
I love you
But should I?
You make me wonder
Should I be happy now?
Should I release all my tensions? My profits?
You make me wonder everything
You move me, I can't fight it
And I don't know if its worth to
I don't know if I ought to
Stand up and walk away
quinta-feira, 6 de março de 2014
A luz de um poste
A luz de um poste penetra pelas folhagens. Forma-se dela uma estrela: difusa, rala, intensa.
É na penumbra que vem abaixo, depois da grande e retalhada escuridão da copa, que eu me encontro.
Sou ao mesmo tempo repelido de seu centro mas mantido em seu halo, e sobre a influência de seus membros dourados, pressiono-me contra o chão, abandonado por mim mesmo.
Ali, a triste lembrança de um espírito pleno, um sorriso puro, inquieta-me.
Tsc.
Estala uma rebeldia, gerando forças quase suficientes para que eu desvie o olhar.
Shmm...
Quase desvio.
Hffffff...
Mergulho novamente. Mergulho nessa imagem e ela mergulha em mim.
Concentram-se noites de verões a invernos. A nostalgia lembra-me de muita coisa: mas são só imagens, e dúbias. Tudo, desde sempre, diz que sempre existe uma culpa, e ela é sempre de alguém. Talvez alguém muito especial e escondido, talvez a própria estrela e quem passa por ela. Até condenam a solidão. Porém hoje não há alguém.
Hoje imagino fotografias.
Sob a mancha de luz e na sombra, levanto-me. Levanto-me de tal imagem, levanto-me de todas as distâncias e respiro o ar de vidas e mortes. Só existe eu e as coisas, as casas, os postes.
Dou de costas, volto ao caos ordinário. Finalmente para afundar.
É na penumbra que vem abaixo, depois da grande e retalhada escuridão da copa, que eu me encontro.
Sou ao mesmo tempo repelido de seu centro mas mantido em seu halo, e sobre a influência de seus membros dourados, pressiono-me contra o chão, abandonado por mim mesmo.
Ali, a triste lembrança de um espírito pleno, um sorriso puro, inquieta-me.
Tsc.
Estala uma rebeldia, gerando forças quase suficientes para que eu desvie o olhar.
Shmm...
Quase desvio.
Hffffff...
Mergulho novamente. Mergulho nessa imagem e ela mergulha em mim.
Concentram-se noites de verões a invernos. A nostalgia lembra-me de muita coisa: mas são só imagens, e dúbias. Tudo, desde sempre, diz que sempre existe uma culpa, e ela é sempre de alguém. Talvez alguém muito especial e escondido, talvez a própria estrela e quem passa por ela. Até condenam a solidão. Porém hoje não há alguém.
Hoje imagino fotografias.
Sob a mancha de luz e na sombra, levanto-me. Levanto-me de tal imagem, levanto-me de todas as distâncias e respiro o ar de vidas e mortes. Só existe eu e as coisas, as casas, os postes.
Dou de costas, volto ao caos ordinário. Finalmente para afundar.
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Quem sou eu
- Daniel
- Now that San Francisco's gone/ I guess I'll just pack it in/ Wanna wash away my sins/ In the presence of my friends