Eu ainda sonho com você sabia?
Estamos crescidos agora
Distantes
Mas ainda conversamos às vezes
Hoje mesmo
Hoja mesmo você me ajudou com umas coisas
Nós discutimos um pouco uma hora
Mas no final rimos de todo mundo
Tenho a impressão de que
Não importa quão egoísta isto soe
Nunca iremos estar separados
Porém seria legal
Se um dia nos reencontrássemos
Seria mesmo fantástico
domingo, 28 de dezembro de 2014
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
Duas semanas depois
Aquele dia
Como todos os dias
decidi que não iria dormir antes de que algo me inspirasse
Acordei as nove
E quando eram quinze para meia noite
vi que ainda não tinha feito nada
Então resolvi escrever um poema
Procurei "como escrever um poema"
e diversas maneiras
combinados de cinco minutos apenas
apareceram na tela
Eu assisti algumas delas
mas não tive a paciência de fazer os exercícios
o relógio a essa hora já dizia uma hora da manhã
então eu fui atrás de um copo d'água
e desisti
Mas não pude dormir, apesar do sono
Vinham-me imagens, números, nomes, palavras
Aquele dia
era como todos os outros dias
exceto que
morrendo de sono eu acendi a luz
me levantei e fui atrás de uma caneta
e num pedaço de papel eu fui escrever alguma coisa
E eu estava indo dormir bem
Duas semanas depois
Acho que por acaso
Como todos os dias
decidi que não iria dormir antes de que algo me inspirasse
Acordei as nove
E quando eram quinze para meia noite
vi que ainda não tinha feito nada
Então resolvi escrever um poema
Procurei "como escrever um poema"
e diversas maneiras
combinados de cinco minutos apenas
apareceram na tela
Eu assisti algumas delas
mas não tive a paciência de fazer os exercícios
o relógio a essa hora já dizia uma hora da manhã
então eu fui atrás de um copo d'água
e desisti
Mas não pude dormir, apesar do sono
Vinham-me imagens, números, nomes, palavras
Aquele dia
era como todos os outros dias
exceto que
morrendo de sono eu acendi a luz
me levantei e fui atrás de uma caneta
e num pedaço de papel eu fui escrever alguma coisa
E eu estava indo dormir bem
Duas semanas depois
Acho que por acaso
Today I feel like
Going out
Wonder on the streets
It's early
And it was difficult to get up
But I had to
It's already hot and sunny
And I feel like destroying public things
And also building other things
I feel like kissing unknown people
And kicking some of them
Swearing at their face
Today I feel like buying a lot of
Stuff
And them burning them all in a park
But
As soon as I go downstairs
And make my first step into the light
My soul becomes
So much heavy
That I can't bear
The next step forward
Wonder on the streets
It's early
And it was difficult to get up
But I had to
It's already hot and sunny
And I feel like destroying public things
And also building other things
I feel like kissing unknown people
And kicking some of them
Swearing at their face
Today I feel like buying a lot of
Stuff
And them burning them all in a park
But
As soon as I go downstairs
And make my first step into the light
My soul becomes
So much heavy
That I can't bear
The next step forward
terça-feira, 2 de setembro de 2014
O Real, O Imagninário, O Simbólico
Introjetamos a realidade e projetamos um ideal:
isto é a ação, o ímpeto, o clássico monstro:
comer de luz apagada e aproveitar o sabor.
isto é a ação, o ímpeto, o clássico monstro:
comer de luz apagada e aproveitar o sabor.
quinta-feira, 27 de março de 2014
Sete Anos #2
Hoje aproveito a luz do dia
Sinto lenta a brisa da tarde
Hoje, depois de sete anos
Depois de sete anos de sangue
e seus rastros em cada canto escuro,
e sorrisos achados em pedaços
e discretas sombras sem corpos
Hoje, depois de esquecidos sete anos
Muito, muito duros sete anos
A brisa acaricia meu rosto
No líquido das setas e dos poderes
O que se podia fazer?
E o que posso também eu, agora?
E o que podemos afinal?
O que se passa em plena luz do dia?
Sinto lenta a brisa da tarde
Hoje, depois de sete anos
Depois de sete anos de sangue
e seus rastros em cada canto escuro,
e sorrisos achados em pedaços
e discretas sombras sem corpos
Hoje, depois de esquecidos sete anos
Muito, muito duros sete anos
A brisa acaricia meu rosto
No líquido das setas e dos poderes
O que se podia fazer?
E o que posso também eu, agora?
E o que podemos afinal?
O que se passa em plena luz do dia?
domingo, 16 de março de 2014
Can't stand you anymore
Can't stand you anymore
Sitting in there, looking ahead
All bored with style
And not looking me back
These little black eyes
You use at everybody
forcing them to love you for a while.
I love you
But should I?
You make me wonder
Should I be happy now?
Should I release all my tensions? My profits?
You make me wonder everything
You move me, I can't fight it
And I don't know if its worth to
I don't know if I ought to
Stand up and walk away
Sitting in there, looking ahead
All bored with style
And not looking me back
These little black eyes
You use at everybody
forcing them to love you for a while.
I love you
But should I?
You make me wonder
Should I be happy now?
Should I release all my tensions? My profits?
You make me wonder everything
You move me, I can't fight it
And I don't know if its worth to
I don't know if I ought to
Stand up and walk away
quinta-feira, 6 de março de 2014
A luz de um poste
A luz de um poste penetra pelas folhagens. Forma-se dela uma estrela: difusa, rala, intensa.
É na penumbra que vem abaixo, depois da grande e retalhada escuridão da copa, que eu me encontro.
Sou ao mesmo tempo repelido de seu centro mas mantido em seu halo, e sobre a influência de seus membros dourados, pressiono-me contra o chão, abandonado por mim mesmo.
Ali, a triste lembrança de um espírito pleno, um sorriso puro, inquieta-me.
Tsc.
Estala uma rebeldia, gerando forças quase suficientes para que eu desvie o olhar.
Shmm...
Quase desvio.
Hffffff...
Mergulho novamente. Mergulho nessa imagem e ela mergulha em mim.
Concentram-se noites de verões a invernos. A nostalgia lembra-me de muita coisa: mas são só imagens, e dúbias. Tudo, desde sempre, diz que sempre existe uma culpa, e ela é sempre de alguém. Talvez alguém muito especial e escondido, talvez a própria estrela e quem passa por ela. Até condenam a solidão. Porém hoje não há alguém.
Hoje imagino fotografias.
Sob a mancha de luz e na sombra, levanto-me. Levanto-me de tal imagem, levanto-me de todas as distâncias e respiro o ar de vidas e mortes. Só existe eu e as coisas, as casas, os postes.
Dou de costas, volto ao caos ordinário. Finalmente para afundar.
É na penumbra que vem abaixo, depois da grande e retalhada escuridão da copa, que eu me encontro.
Sou ao mesmo tempo repelido de seu centro mas mantido em seu halo, e sobre a influência de seus membros dourados, pressiono-me contra o chão, abandonado por mim mesmo.
Ali, a triste lembrança de um espírito pleno, um sorriso puro, inquieta-me.
Tsc.
Estala uma rebeldia, gerando forças quase suficientes para que eu desvie o olhar.
Shmm...
Quase desvio.
Hffffff...
Mergulho novamente. Mergulho nessa imagem e ela mergulha em mim.
Concentram-se noites de verões a invernos. A nostalgia lembra-me de muita coisa: mas são só imagens, e dúbias. Tudo, desde sempre, diz que sempre existe uma culpa, e ela é sempre de alguém. Talvez alguém muito especial e escondido, talvez a própria estrela e quem passa por ela. Até condenam a solidão. Porém hoje não há alguém.
Hoje imagino fotografias.
Sob a mancha de luz e na sombra, levanto-me. Levanto-me de tal imagem, levanto-me de todas as distâncias e respiro o ar de vidas e mortes. Só existe eu e as coisas, as casas, os postes.
Dou de costas, volto ao caos ordinário. Finalmente para afundar.
sábado, 22 de fevereiro de 2014
De um amigo querido, Marcelo Mamede:
Viajar na imensidão da vida A cada passo, um pouquinho O tempo leva na ida O que a gente deixa no caminho Na memória fica o rastro Dos passos da vida na Terra Bom é saber fazer lastro Com pessoas com quem se erra No errante navegante Errar humano é E se navegar é preciso, antes; A vida dos errantes, precisa não é E de imperfeição per feição Se afeiçoam os que erram Se afeiçoam os que são Apreendendo o que er[r]am
Viajar na imensidão da vida A cada passo, um pouquinho O tempo leva na ida O que a gente deixa no caminho Na memória fica o rastro Dos passos da vida na Terra Bom é saber fazer lastro Com pessoas com quem se erra No errante navegante Errar humano é E se navegar é preciso, antes; A vida dos errantes, precisa não é E de imperfeição per feição Se afeiçoam os que erram Se afeiçoam os que são Apreendendo o que er[r]am
domingo, 26 de janeiro de 2014
We never know ourselves
I see you alone and this makes me wonder why things went out that way. Maybe you thought I didn't like you, maybe we've got tired of mirrors. You know, I was never too good for you, and you’ve always heard they say. When the wind blew backwards that night, I got scared of interiors, I didn’t want to go back home, I confess.
Anyways, I decided to reach you just to let you know, as you might, that I still see you, and the broken glass we’ve left behind scattered light all over, it is beautiful. I hope your life turns out to be the best of all our. We never know who we are until we see ourselves hugged in front of that thing, don’t you think?
Anyways, I decided to reach you just to let you know, as you might, that I still see you, and the broken glass we’ve left behind scattered light all over, it is beautiful. I hope your life turns out to be the best of all our. We never know who we are until we see ourselves hugged in front of that thing, don’t you think?
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Palhaçarmos
Todos riem nos meus shows:
Desenham-me nas mesas
Constroem minhas caricaturas
Brincam com meu juízo
E apontam minha graça
Transbordo então em mim
Esta extravagância palhaça
Com os olhos me chama ao lado
Orgulha-se da gargalhada
Alguns dizem que me envenena
Metem-me xingo e tentam mordaça
Mas essa é história de meu passado
Tudo mudou, depois de um dia
Fiquei quieto, indignado
No momento que alguém sorria
Um sorriso estonteante
Atento me observava
Um sorriso verdadeiro
Nunca antes me encarara
Não mais depois lhe foi a vez
Pois de verdade, a frente eu vi
Esse eu que era palhaço
Escondido atrás, dentro de mim
Senti-me frente a um espelho
Só podia ser sincero
E me olhando: peculiar esmero
Resolvi fazer tal nota
Pois percebi, que não sozinho
Sou também um idiota
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Quem sou eu
- Daniel
- Now that San Francisco's gone/ I guess I'll just pack it in/ Wanna wash away my sins/ In the presence of my friends