Tem aquela parte da vida que o tédio vira uma rotina grotesca. Mesmo com o sol da tarde iluminando as copas pela sua janela ou a luz da lua cheia ao nascer vermelha, não há nada de novo, não há ânimo algum. Não se tem vontade de fazer nada mas ao mesmo tempo morre-se de tédio. Parece que nada é interessante o suficiente e você se vê tendo que aceitar o mais ou menos - ou nada. As pessoas são muito mais ou menos nesses lugares.
Mas finalmente, há o retorno, eterno, para aquele lugar lindo, onde uma conversa vale mais de mil dias da vida passada. Posso correr 5km no sol sem me cansar nem me queimar, aqui. Me sinto voando, amado. Logo de manhã há muitas risadas, e a espectativa de todos sai de seus poros e paira do ar, nítida a qualquer um, de que em algum momento desse dia maravilhoso, estaremos todos juntos. Conversando, contando as novidades, as pessoas exquisitas e bizarras que nos apareceram na rua, as coisas que nos arrependemos, as maneiras que usamos para iludir o cume particípio daquela vida trágica,... - e então por fim, rimos na maior felicidade.
Nossos pulmões se alargam, o ar parece mais frio e delicioso, como um bom gole de água gelada depois de um dia de trabalho e sede, como um marshmallow, como a resolução vitoriosa de uma revolução - finalmente podemos respirar! E nossa mente então, brilha colorida e inescrupulosa, sem vergonha, alegre e contente!!
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Quem sou eu
- Daniel
- Now that San Francisco's gone/ I guess I'll just pack it in/ Wanna wash away my sins/ In the presence of my friends
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