quinta-feira, 20 de setembro de 2012


Difícil é não olhar o pó. Anular os sentidos para recuperar a lucidez que me foi violentada pelo trabalho - violento. Perdeu-se a inocência de tocar outro ser humano. Anseia-se pela continuidade do progresso de potência da sua mente. Subordina-se a si mesmo como subordinas o próximo, extensão da própria vontade do sujeito objetivado. Num colapso violento não há mais a liberdade como me foi concebida em conceito. Para a tristeza e potência do próximo todo rumo é a própria seta. Posto o jogo, você é inimigo. Já foi posto faz tempo.
Às vezes não quero nada. Posso incomodar, mas é só para afastar olhares. Não quero ser obeservado, não quero ser julgado como quem observa, não quero que me tenham afeto. Não quero chegar à conclusão fácil de que sou consciente da minha violência, e o que me resta é ser inimigo. Nego o pensamento dessa forma, o nosso futuro está atrás, precisamos tomar um banho, só então tomar um chá. Creio em mim mas entristeço em me objetivar no próximo. A busca é ser mais livre, e a violência deve apenas realizar-se em material de motivo para sua própria autodestruição.

domingo, 2 de setembro de 2012

Liguei a luz

Liguei a luz, meu tempo aqui acaba, o sol vai amadurecendo meu espírito.
Eu estava ali agora aqui vi que você me via enquanto eu te olhava naquela fração de segundo te vi durante uns quinze minutos se divertia e eu também mas agora já era uma verdade um pesadelo de que estaria agora e a luz acenderia. Escuto mas não vejo, vejo e já não posso ver.
O tempo e o espaço é um paradoxo da vida é um paradoxo da vida espaço o e tempo O.

sábado, 1 de setembro de 2012

trecho de e-mail a um bom amigo

(...)
Eu como sempre ando na ativa do lôdo: sendo uma flor ali parada. Mas um dia há de acontecer que eu vire fruto!
Desculpe a poesia, eu não me aguento.
Saudades brow, abração, te espero aqui, e é doce dizer: em breve!

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Now that San Francisco's gone/ I guess I'll just pack it in/ Wanna wash away my sins/ In the presence of my friends