terça-feira, 13 de novembro de 2012

Calor


Já dissera o rapaz
Quando as gotas escorrem
Deixa-se sujo porém um elmo de gás gelado
Máscara de realidade que nunca se aparentou
De que serve tal prazer então?
Mal mistério fisiológico do calor.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012



Como nunca prazer topológico do frescor de teclas perdidas.
deslizo como se nada fosse acontecer e de repente afunda-se como
em despropósito cego símbolos de um devir inconstante;
Parece-me totalmente natural, como ídolos do sono e do ser humano.
Força essa que deveria salvar-te do desespero, querido, não pare...

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Sai pra lá!


Aquele era. Sempre foi desde sempre.
Tinha três graus: companhia e solidão e menos.
Tinha boca sem língua, olho de brilho que cegava.
Fechava os olhos.
Dá-lhe pedra e dá-lhe sono, dá-lhe carne mas não alimento.
E lhe pedia o troco, o perigo, a tristeza, a chatura dá-lhe dá-lhe dá-lhe.
Solidão mesmo não bastava não. Fugia e achavam.
Lanternas duras o prendiam no meio, no centro, no poço, no pico.
Sai pra lá!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Não se deixe


Entra bege e pastel pelas beiradas e estica-se dourando até os cantos sombrios há tempos não conscientes da luz e do vento.
Aproximo-me sem tocar, sinto o espaço de ar entre o medo e a vergonha, sinto a chuva e sua dúvida se movimentando há regiões daqui, e o ar ofuscante de montanhas cheias de folhas secas.
Sinto tudo como se fosse uma só brisa que passa dalí prali..
Afasto a poeira e os galhos e continuo, encaro todo o tempo. E o agora.
Um copo de leite vazio e ainda há força para sofrer. Com você, sorria, não se deixe.

Quem sou eu

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Now that San Francisco's gone/ I guess I'll just pack it in/ Wanna wash away my sins/ In the presence of my friends