sábado, 4 de agosto de 2012

Brisa da meia noite

Não sei o que os grandes burgueses pensam, mas e se apenas aproveitássemos a vida?
Não precisaríamos de mais nada, apenas aproveitássemos a vida?
Se ao nosso alcance tivesse tudo aquilo que procuramos em cada instante, e não passássemos mais a estar sempre procurando aquilo que nos trará o prazer?

Existiria então realmente algum prazer? Haveria prazer puro e constante?

Existe realmente alguém que possa alcançar esse estado?

Se sim, as coisas estão muito mais cruéis do que achávamos um minuto atrás.
Se não, qual o sentido da vida? Porque há de existir prazer e não-prazer? A busca cíclica e eterna pelo prazer?

Pôr-se a questionar é mera perda de tempo?

Ou seria apenas uma ocupação, em primeiro plano, como uma medida de segurança involuntária, para que não víssemos o tempo passar? Seria a morte o nosso objetivo?

Porque registro o pensamento, ao invés de me focar na brisa da meia noite?

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Now that San Francisco's gone/ I guess I'll just pack it in/ Wanna wash away my sins/ In the presence of my friends